Ele chamava-lhe gestos definidores. A forma como ela reservou para si tudo o que poderia ter dito acerca do princípio do fim. Como o olhava nos olhos e tacteava para além dele — o resto imenso da sua vida. Não importava o que isso pudesse querer dizer: a intenção dela ou o que ele julgasse. Ela tinha desenhado uma coreografia, atravessado o olhar, iniciado a história do mundo no seu tacto. Eles já não estariam lá, ela sim. De olhos bem abertos.
Paisagens possíveis # 26
Luís Mourão
20.4.07 |
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