Ela chamava-lhe gestos definidores. A forma como ele construiu aquilo a que chamava o quarto do princípio do fim. Esse olhar sereno que a atravessava e se perdia na luz da noite. A mão no seu ombro, quando ela acordava inquieta. Não importava o que isso pudesse querer dizer: a intenção dele ou o que ela julgasse. Ele tinha desenhado uma coreografia, interrompido por um breve momento o inevitável afastamento dos corpos depois do amor, iniciado a continuação da história quando eles já não estivessem lá.
Paisagens possíveis # 25
Luís Mourão
20.4.07 |
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