Estamos tão habituados a sofrer ou a vergastar o absurdo do país, que nos esquecemos que há um absurdo maior, tão antigo quanto a humanidade e tão salutar quanto arreganhar os dentes à ordem do universo. Os micro-contos de Rui Amaral fazem-nos rir de uma forma metafísica e perfeitamente natural. Eis um autor que sabe que o absurdo é irmão gémeo da lógica do mundo, e não receia experimentar a sua companhia. Não há muitos em língua portuguesa. Devíamos tratá-lo como espécie protegida.
Isto foi o que escrevi para a contra-capa a partir da leitura das provas. Agora vou re-ler em livro — faz a sua diferença, como sabem todos os que gostam de livros. Depois eu conto.
Micro-ficção em andamento
Luís Mourão
23.3.08 |
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