Nada de equívocos. Levantar-se de noite para regressar ao lugar do “crime”, levando água a um moribundo que não se socorreu em devida altura e que já deve estar morto, já foi episódio capaz de sustentar todo um filme sobre o edifício do rebate de consciência (ou desejo inconsciente de punição, tanto faz). Não é aqui o caso. Mesmo não regressando ao lugar do “crime”, ele seria sempre encontrado, é para isso que a mala do dinheiro tem um chip localizador. O capitalismo avançado não depende de rebates de consciência nem de dramas éticos, simplesmente dir-se-ia que avança mais depressa para os seus fins onde houver tais rebates ou dramas. Este mundo não é para velhas questões. Mais vale sair quanto antes e conforme se puder.
Multiplex # 42 (um)
Luís Mourão
24.3.08 |
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