Sei vagamente onde fica Ansiães. O nome era falado pelos meus pais, pertence aos domínios das suas origens. Sei que voltaram lá há pouco. Sozinhos. Essas viagens que são despedidas calmas desta terra. Quando é possível. Enquanto é possível.
Mas nada disto importa para este pequeno livro. Nem nele procurei o pathos que na verdade não me existe. É uma ideia simples de poesia. Uma viagem a quatro (provavelmente a cinco: os quatro poetas, e o desenhador Luís Manuel Gaspar), um poema de cada um na volta. Ecos dos diálogos, o irredutível de cada um, como o mundo é vário sem que alguém tenha de criar diversidade intencional. Tiraram-se trezentos e cinquenta exemplares, este tem o número dezasseis. Quase uma sociedade secreta.
Um lugar
Luís Mourão
9.3.08 |
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