Mudam mais as razões que as conclusões que elas permitem alcançar. Quando escrevia que estamos sempre a ponto de começar, era a mistura da força final da juventude com o estoicismo de um corpo já sitiado pelo exército do tempo. Hoje, que a cidadela já foi há muito tomada, repito a conclusão por mistura de outras causas, ou de outros paradoxos: saber que bem poucas coisas (quase nenhumas) chegam realmente a começar, e que talvez aquilo a que chamamos começar seja apenas equilibrar-se num passo que por descuido, alegria excessiva ou força mal medida, escorregou para outro caminho.
Foto-finish # 10
Luís Mourão
8.8.08 |
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