À medida que a luz toma o teu corpo escurece o teu passado.
É o único mecanismo possível. Deves verificar a exactidão do movimento até à sua completude. Diz-se esquecer, apagar, remover o passado. Devia-se dizer outra coisa — mas que outra coisa? É o que há para dizer, e a impropriedade das coisas existe tão-só para que saibamos profundamente que não podemos nunca esquecer, apagar ou remover o facto de sermos humanos. Esse desamparo da luz e do negro que reparte a vida de forma desigual — a vida à medida que vai sendo vida.
Foto-finish # 4
Luís Mourão
6.8.08 |
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