Sim, é verdade, a voz reabre ainda e sempre a memória de Nina Simone. E o Hammond Organ ajuda à sua maneira. Tudo está no lugar certo. Mais do que isso, tudo está no seu lugar. Não é uma beleza que nos surpreenda ou perturbe. Reequilibra. Calor no coração. E há um momento em que a lentidão, o açúcar na melodia, transfiguram: é quando Madeleine canta com K.D. Lang (quem se lembra dela com Tony Bennett?), transformando River, que em Janis Joplin tinha desespero contido, numa pequena polaroid de uma infância para sempre perdida. A melancolia também sabe. E tem a velocidade própria do seu saber: devagar.
Devagar
Luís Mourão
26.10.06 |
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