Chove torrencialmente lá fora. Cordas fortes, vento em arco. Disparos sucessivos contra a janela. Cá dentro, fogo demoníaco. Nem deus, nem a harmonia, nem a compaixão habitam este violoncelo. Arder intempestivo. Depois, um silêncio de nada. Como se morrêssemos de uma só vez. E também isso falhamos, sobrevivemos miseravelmente.
Epifanias # 10
Luís Mourão
21.10.06 |
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