Compreendes que para trás fique a transparência? Que os anos passam e te acercas do poço de sombra que cresce em erva por entre tudo o que vês? Que a diferença é que o medo já não te recorta as coisas com a nitidez de julgares reconhecê-las? Que nessa progressiva ausência de medo as palavras se vão calando uma a uma porque desnecessárias?
Epifanias # 12 [monólogo]
Luís Mourão
22.10.06 |
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