E há o vagar. Não o de irmos.
O de fruir o vagar
com que amando vamos sítios
que dão para onde vai
o de um mais longe infinito
— que é o que se ama ainda mais.
Ou é o amor de irmos indo
que santifica o vagar.
O novo lugar abrindo-
-se a não haver mais lugar.
Fernando Echevarría, Epifanias, Assírio & Alvim, 2006, p. 208
Epifanias # 2 [com luz de outono]
Luís Mourão
14.10.06 |
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