“Terei sempre desejado, creio, viver assim: num apartamento de renda acessível (que não é meu), entre móveis simpáticos (que não são meus), sem casa, independente, fazendo o que tenho de fazer (neste preciso momento, traduzir Wittgenstein), sem grandes preocupações no dia-a-dia, num país estrangeiro, onde as lembranças das coisas familiares, mesmo nunca tendo existido, acaso, me assediassem...” (p. 14).
Conheço este desejo melhor do que a mim mesmo. Isto significa que a minha vida, de facto, seguiu um caminho diferente desse desejo.
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