Fora de tempo # 22


É bom pelo que evita, mais do que pelo que acrescenta. Mas talvez que os inícios de um escritor que se filia por inteiro na tradição anglo-saxónica de narrar consistam precisamente nisso: evitar o máximo possível de “voltinhas” da receita (ainda que lá pelo meio as muletas de fazer andar apareçam, sem que apareçam os desenlaces canónicos), enquanto não se tem ainda um olhar que se deixe guiar por aquilo que o mundo tem para dizer.

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