O mais terrível no destino? Percebermos depois, muito tempo depois, que tínhamos o necessário para que as coisas fossem diferentes — mas não o sabíamos. E que não é culpa nossa, continua a não ser culpa nossa, mas como não há mais ninguém a quem realmente possamos culpar, ou escolhemos a inocência geral do universo ou aceitamos como nossa essa culpa. A questão é que na inocência geral do universo nós não contamos nada. Preferimos a culpa. O mais terrível no destino, portanto? Ele revela a nossa culpa, e essa parece ser toda a história a que temos direito.
|
This entry was posted on 5.9.09
You can follow any responses to this entry through
the RSS 2.0 feed.
You can leave a response,
or trackback from your own site.
0 comentários:
Enviar um comentário