Gosto da imprecisão da memória. Frases que de repente regressam (de livros, filmes, conversas), que sei que estão “erradas”, mas absolutamente certas na sua incorporação em mim. O que se transformou coincide com o que vou sendo. Mas para o saber, teria de as reconstituir na sua originalidade — e se o fizesse, separava-me dessa parte obscura que me transporta pela vida tanto quanto as minhas escolhas conscientes.
Essa parte obscura
Luís Mourão
11.7.08 |
0 Comments
This entry was posted on 11.7.08 You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário