Não se vê o mar. Não se olha o mar. Quem está ao pé dele, está só ao pé dele. O Pessoa talvez não concordasse, que isto entre um rio e o mar há uma certa diferença de espaço, e sobretudo da proporção e importância de sermos o sujeito diante desse espaço. Ele perdia-se no infinito, a gente está só ao pé do infinito, como um cão deitado aos pés de um dono que não há.
O mar, ainda
Luís Mourão
10.7.08 |
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