Reúne Escalas, de 1981, acrescentado agora de O Deserto.
Fotopoemas. Não é uma questão de harmonia ou de ilustração mútua, mas de combate, re-envio e multiplicação. É legítimo lermos apenas os poemas, sem olhar mais nada: eles bastam-se. É legítimo olharmos apenas as imagens, sem ler mais nada: elas bastam-se. A ideia de cinema-tógrafo seria a do movimento que circula entre ambos e que faz circular ambos. Mas um movimento que se retrai ao contínuo do cinema, antes fotogramas isolados, poemas isolados, e conexões topográficas entre tudo. Cinema, só em quem vê/lê. De alguma forma, como sempre acontece. Mas aqui com as matérias primas mais disponíveis: liberdade maior que se paga com uma injunção maior a fazer esse cinema. Como também quase sempre acontece — e não é mau.
Injunção ao cinema
Luís Mourão
15.7.08 |
0 Comments
|
This entry was posted on 15.7.08
You can follow any responses to this entry through
the RSS 2.0 feed.
You can leave a response,
or trackback from your own site.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário