No amor não é assim. Passados alguns meses — vi a peça em Abril —, o que me lembro com mais nitidez de Rock’on Roll, de Tom Stoppard, é uma pequena frase do velho Professor Comunista, “filosofando” sobre o fracasso da relação amorosa que tinha iniciado logo após a morte da sua mulher: “a dor não quer saber para nada se estás a ter grandes orgasmos e quão fantástica pode ser a tua nova vida; a dor dói-te e destrói-te, e tens de aguentar sozinho ir até ao fim dela.” Depois, haverá ou não a possibilidade de qualquer coisa. No fim da peça, esta relação reata-se — mas é já outra coisa. O velho Professor Comunista já tinha morrido o que tinha a morrer na morte da sua mulher.
O rei morreu, viva o rei! # 1
Luís Mourão
27.7.08 |
0 Comments
|
This entry was posted on 27.7.08
You can follow any responses to this entry through
the RSS 2.0 feed.
You can leave a response,
or trackback from your own site.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário