- E se a providência cautelar for para defender os interesses das couves & alforrecas? E se for, hem? Que me diz a isso?
- Digo-lhe que já é tarde, cara Leitora. Já não são horas para ligar sobre esses assuntos.
- Mas imagine que era. Imagine, sei lá, que é tudo uma questão no fundo ambientalista.
- Nesse caso devia ser ao contrário, não lhe parece? Uma acção, por ofensas e injúrias, das couves & alforrecas contra a Margarida Rebelo Pinto e a Oficina do Livro.
- Está a ver?
- Estou a ver o quê?
- Tudo o que uma ideia absurda precisa para existir é que lhe dêem atenção por um momento que seja. A partir daí ela faz o seu próprio caminho.
- Deveras... E sempre são menos insondáveis os caminhos das providências cautelares, lá isso é verdade.
Uma dúvida, deveras
Luís Mourão
28.3.06 |
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