Tenho um lápis do Freud Museum. Nunca o afio, nunca escrevo com ele. É preto. O meu teclado é branco. Pego no lápis quando o teclado se mostra relapso. O teclado amansa logo. É sempre mais fácil escrever do que vasculharem-nos os recônditos. Ou dito de outra forma: é mais fácil saltar para o abismo por iniciativa própria e gritando que desejamos voar, do que empurrarem-nos para lá e morrermos de medo um momento antes de nos apanhar a mão que nos salva. Porque isso existe, sermos salvos. Por quem e para quê, isso já é conversa ociosa.
Freud, 6 de 7 (agnóstica)
Luís Mourão
5.5.06 |
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