Um Leitor chama-me amavelmente a atenção para a pequena heresia do meu fruste pastiche aí de baixo: Deus sabe mesmo tudo, e não valia a pena essa pincelada de cepticismo pós-moderno em pintura tão a puxar aos tempos medievos.
Atento e obrigado, aqui fica a nota. Mas não concedo. Não é pós-modernismo, não. É aquilo a que chamo metafísica dostoievskiana. Talvez n’ Os Irmãos Karamazov, mas não estou absolutamente certo, foi há muito tempo, importa a ideia, mas talvez tenha sido Aliocha a dizê-lo: a alma humana é tão abissal, que mesmo Deus, que tudo sabe, se há-de surpreender com ela no Juízo Final. Nunca me esqueci. E o que nunca se esquece, não só diz muito de nós, como faz em nós o seu próprio percurso. Mesmo que só para chegar a um simples post.
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