“Que concedido nos foi pisar este lugar / de tal modo tocando o negro sulfuroso / escorrendo para o mar / e a incandescência verde em que a alma / é subterrânea aos pés” [Maria Andresen, Livro das passagens, p. 32].
A alma que é subterrânea aos pés pertence já à terra ou ao abismo de nós próprios? Pertencemos à matéria, somos o conhecimento incandescente da matéria, ou caminhamos sobre arquitecturas frágeis, implosivas?
Mas sobretudo: saberemos a diferença? E: haverá diferença?
Guarda-nocturno do mar # 13
Luís Mourão
28.7.06 |
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