Não há imaculada concepção do social. Ou do território, da nação. Mas também não há discurso de legítima defesa sem mancha. Ou só o há na medida em que se diaboliza o outro. Ou seja, em que se renuncia a pensar criticamente. Nos dois discursos de legítima defesa que se confrontam por trás das armas, em nenhum leio o reconhecimento da mancha. Não esperava lê-lo na legitimação daqueles a quem chamamos terroristas. Mas daqueles a quem chamamos democratas, não deveria esse reconhecimento estar no centro de qualquer discurso cujo tema seja a violência?
Guarda-nocturno do mar # 20
Luís Mourão
31.7.06 |
0 Comments
|
This entry was posted on 31.7.06
You can follow any responses to this entry through
the RSS 2.0 feed.
You can leave a response,
or trackback from your own site.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário