Também há dias assim. Começam cedo, viajando por dentro da música até onde o trabalho espera. Acabam tarde, regressando por dentro da música até onde a restante vida mora. Por cada fresta, desânimo, recomeço, pausa, a música está lá. No olhar cúmplice ou nas palavras tensas, nas árvores em volta ou na atmosfera saturada das reuniões. Silenciosamente, corre no sangue. Não a conheço por dentro, não sei lê-la, por vezes confundo mesmo os instrumentos. Mas ela conhece-me. Isso basta.
Por dentro do tempo
Luís Mourão
7.7.06 |
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