Ele assustou-se que o violoncelo pudesse ser tão perfeitamente um adereço da nudez dela. E que a música tivesse o calor da carne.
Ele temeu que aquele corpo fosse mais real que a madeira e as cordas e a vibração. E que o seu também.
Ele nunca lhe pediu que fizesse um intervalo no tocar.
Epifanias # 50 [a história mais triste]
Luís Mourão
6.12.06 |
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