Vamos lá à questão sub specie sociológica. Que daqui a uns bons anos o pai seja alguém que tenha aprendido uma grande parte da vida (é uma forma de falar, claro) nas canções. E que continue sempre na linha da frente. Como é que o filho fará a diferença? Tornando-se um adepto do totalmente trash e kitsch? Regressando ou entricheirando-se na música clássica? Tornando-se musicalmente surdo? E o que será para ele o remotamente fixe do pai? Curioso, não é, como tão dificilmente adivinhamos o que poderá sentir daqui a uns quinze ou dezasseis anos um jovem que neste momento esteja a nascer. Tão difícil que eu estava para aqui a pensar que a tira aí de baixo é bem capaz de ter mais de wishful thinking Scott & Borgman do que de genuíno espanto do Jeremy. Mas enfim, é só um palpite…
WC Lectures # 3
Luís Mourão
20.12.06 |
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