Ela não era aquilo. Não era só aquilo. Mas também era aquilo. Ele só viu o kitsch. Mesmo quando ela acabou de tocar, não foi capaz de vê-la. Não a reconheceu. Na verdade, não poderia reconhecê-la. Porque ele queria aquilo. Mas era demasiado inteligente, e sabia que aquilo só existe enquanto imagem. Mas nunca levantou a imagem para ver a carne que havia por baixo. E havia.
Epifanias # 52 [post scriptum à história mais triste]
Luís Mourão
7.12.06 |
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