Não estive na conferência da apresentação dos resultados do estudo da OCDE sobre o Ensino Superior Português. Mas falei com quem esteve. Deus entrou mudo e saiu calado. A OCDE apresentou. Houve perguntas e respostas elucidativas. O estudo recomenda um modelo laboral em que docentes e funcionários deixem de ser funcionários públicos e passem a ser funcionários das Universidades e Politécnicos. Modelo das fundações, dizem eles. Perguntou-se se isso era privatização. Disseram que não. Mas acrescentaram que isso tinha de ser resolvido dentro do contexto português. O estudo recomenda maior profissionalização da gestão das Universidades e Politécnicos. Perguntou-se se isso era apenas para as questões dos dinheiros, ou se esses gestores também decidiriam dos cursos e da organização científica. Disseram que isso tinha de ser resolvido dentro do contexto português. O estudo recomenda que os Politécnicos devem ser verdadeiramente politécnicos, formando rápido e em força para o mercado de trabalho. A bastonária da ordem dos enfermeiros perguntou se a enfermagem era universitária ou politécnica, até porque algumas Escolas de Enfermagem tinham sido integradas umas vezes no Politécnico, outras na Universidade, conforme a Instituição de Ensino Superior existente na zona. Responderam que esse e casos análogos teriam de ser resolvidos dentro do contexto português.
Deus entrou mudo e saiu calado. Mas dizem que estava contente. Nos pequenos círculos, Deus disse que as coisas estavam bem e ainda iam melhorar. E voltou a dizer que no próximo ano serão publicados todos os instrumentos necessários para a reorganização e remodelação do Ensino Superior. Haja saúde...
Sodoma e Gomorra, Cidades do Ensino Sperior: a conferência
Luís Mourão
15.12.06 |
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