Está a ver ali aquele monte? Não vê você outra coisa todos os dias, não é verdade? Agora feche os olhos. Não, não vai reconstruí-lo de memória, como se estivesse a lembrar uma fotografia. O monte está vivo. Não se perca a olhá-lo. Sinta-o por dentro dos olhos fechados. Veja-o através disso que sente. Como as cores se misturam, a luz irradia e vai mudando, as matérias são diferentes na sua densidade ou na sua transparência, no seu peso ou na sua leveza. Não se preocupe com a coerência daquilo que vê, não procure um ajustamento à realidade, veja só o que sente.
Pois, percebo, conhece demasiado bem o monte... Quer dizer, não demasiado bem, mas tem uma fotografia mental de reconhecimento, é com ela que prova todos dias que o mundo continua a ser o mesmo..
Isto? # 2
Luís Mourão
21.5.07 |
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