Não, ainda não tenho Modern times, atrasei-me, espero pela próxima leva. Mas no canto do ecrã, de vez em quando, vou passando o vídeo. Nem vale a pena perguntar se a canção valeria o mesmo sem a perfeição amateur do filme. A nossa cabeça é bem capaz de filmes igualmente perfeitos, e duvido muito que hoje se possa ouvir música sem que o nosso filme interior se ponha a correr. Mas há dois momentos em que o filme é meu: a mão no pelo do cão, o corpo adormecido. Sim, a felicidade existe. O resto é ir contra cadeiras: o preço a pagar.
Luís Mourão
10.9.06 |
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