Subscrevo ambos, caro Rui Bebiano, e à sua pergunta a resposta que me cabe é firmemente não. Tenho apenas um pouco mais de esperança nos moderados árabes — o que se vê na rua árabe não prova necessariamente que essa unanimidade fundamentalista exista fora dela. Mas independentemente disso, tento falar em relação ao islão com os mesmo matizes de linguagem que usamos, já com naturalidade, em relação ao cristianismo: que há vários, posições oficiais de cada uma das igrejas, práticas e posicionamentos diferenciados dos crentes, etc. Isso não quer dizer compreensão do fundamentalismo, apenas o seu isolamento.
Entre as consequências perversas do relativismo e o desejo de cruzada face ao “eixo do mal”, essa guerra entre “nós” e “eles”, o caminho é cheio de nuances e perigos. Como não concordar consigo em “que só a inteligência, o conhecimento e a honestidade […] permitem […] o assumir de posições complexas, bem mais difíceis de sustentar do que aquelas que identificam os pastores e orientam os seus rebanhos.”?
Entre as consequências perversas do relativismo e o desejo de cruzada face ao “eixo do mal”, essa guerra entre “nós” e “eles”, o caminho é cheio de nuances e perigos. Como não concordar consigo em “que só a inteligência, o conhecimento e a honestidade […] permitem […] o assumir de posições complexas, bem mais difíceis de sustentar do que aquelas que identificam os pastores e orientam os seus rebanhos.”?
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