“E eu estou para aqui, mas eu sou um fantasma, sabes? Já sou um fantasma de mim mesmo, julgas que eu leio os meus poemas? Nunca! Li agora um ou dois. Passou! Passou... Quer dizer, está cá dentro! Não sei se é no fígado, não sei se é no baço, não sei se é... faz favor de perguntar outra coisa.”
“A morte: o Lima de Freitas um dia explicou-me como é. É assim: "Vossa Senhoria é um rio, você vai por ali abaixo todo contente. Depois vai dar ao mar. Está lá no mar, mas já não é um rio. Está lá.»
Então para que é que isto serve? Não sei, serve para foder que é muito agradável e dá muito gozo. Serve para amar... e serve para morrer. Pronto!”
Mário Cesariny de Vasconcelos, Verso de autografia
Cesariny # 5
Luís Mourão
26.11.06 |
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