- Com que então, Calimero e Muttley, hem?
- É como vês.
- O Calimero ainda conhecia, agora o Muttley confesso que tive de ir fazer uma pesquisa.
- Tempos antigos, de facto. Almoçava a ver essas séries.
- E porquê o aviso? Véspera de grandes manobras?
- Não te preocupes, eles sabem porquê.
- Oh, eles, estou a ver...
- Em certos momentos é mesmo assim, eles e nós. Com esta diferença importante: antes, não existiam eles nem existíamos nós. Foi na resposta a uma questão que de repente nos achamos de dois lados. De um lado, vi-os a eles. Do outro, ficamos nós. Foi uma escolha, Leitora. Eles escolheram ficar daquele lado, nós escolhemos ficar deste. Tem consequências.
- Sim, estou certa que sim. Mas não vais transformar o blogue numa emissora de recados, pois não?
- Só se tu achares que aquele tipo em quem o Charlot enfia o candeeiro só pode ser o director da EDP ou coisa que o valha... Mesmo que o Charlot visasse de facto o director da EDP lá do sítio...
- Ok, então ficamos assim.
- Ficamos. Mas aparece mais vezes, sim?
- Não quis interromper as tuas epifanias.
- Não interrompias.
- Aquilo vai a algum lado?
- Mas que pergunta, Leitora!
- Ok, então ficamos mesmo assim.
- Espera. E a casa? Ou os tarecos que já não cabem no carro, como é que está isso?
- Pequenas manobras, eu depois explico. Melhor, depois convido-te. Não há nada como ver in loco.
- Ah, a empiria...
A Leitora, no seu infinito particular (XXVIII)
Luís Mourão
20.11.06 |
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This entry was posted on 20.11.06
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