Trabalhar, trabalhar, trabalhar.
Se alguns de nós, em vez de produzirmos textos ou guiões para aulas e seminários e cursos, produzíssemos penicos (penicos?! mas nem vale a pena psicanalisar), acho que pela certa haveria um novo design revolucionário: o penico-vaso, o penico-candeeiro, o penico-fruteira, o penico-tacho...
Mesmo sabendo que alguns de nós não são a maioria de nós — oh! sei-o muito bem, então não sei? —, mesmo assim, acho que no índice de produtividade nacional os alguns de nós não devem ser contabilizados. Porque quando me perguntam quantos dias de aulas dou, e eu explico que não é por dias mas por horas, que são oito, e que o resto é para estudar em casa e para trabalho administrativo, o olhar que me devolvem só tem uma pergunta: mas onde raio estão os penicos que fazes?!
De volta à realidade, uma certa espécie de luta de classes
Luís Mourão
15.11.06 |
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