E porque não? Só se obedece à empiria por fraqueza ou por inteligência táctica. Da muita coisa que poderia ser, esta é tão razoável como outra qualquer. Portanto. O meu pai numa idade que em mim própria já nem lembro. A nossa história só existe como ficção. Quando a realidade se impõe, é pelo perigo. Um trauma, uma doença, uma perda precoce. Isso que exige luto, estratégias de esquecimento, a dose certa de memória. Trabalhos para chegar ao presente. E a nossa história poder voltar a existir como ficção.
A Leitora, no seu infinito particular (XI)
Luís Mourão
14.4.06 |
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