Ou declaração mínima
de rendimento desportivo singular
1. Era uma vez uma criança de cinco (?) anos que um tio levou ao Estádio das Antas ver um Porto-Leixões. Do lado dos sócios do Porto.
2. A criança foi futebolisticamente infeliz durante muitos anos, como se pode comprovar pela história do clube. A criança cresceu metafísica, e só os filósofos é que não percebem a relação.
3. Entretanto, as coisas mudaram para melhor. O adulto ganhou humor, sem perder de todo a metafísica.
4. É isso, a metafísica, que o impede, em absoluto, de assistir a um jogo ao lado das claques — falta ali um bocadinho de relativismo, e o relativismo é o que torna uma vitória merecida ainda mais doce.
5. Relativamente confortável, o adulto assistirá amanhã ao impropriamente chamado jogo do título. Desejando que o seu coração encontre motivos de contentamento.
6. Está dito.
PS: não metam a Leitora nisto, a declaração é estritamente singular (mas não macha, isso é outra história)
Um sofá com vistas sobre o dragão
Luís Mourão
7.4.06 |
0 Comments
|
This entry was posted on 7.4.06
You can follow any responses to this entry through
the RSS 2.0 feed.
You can leave a response,
or trackback from your own site.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário